segunda-feira, 25 de maio de 2015

Distritão pode acabar com o "efeito Tiririca"

Caso a proposta de Distritão seja aprovada na Reforma Política, os votos dos candidatos não eleitos não seria   mais contabilizados para beneficiar os candidatos eleitos. A proposta é a principal bandeira do PMDB o que elevaria o voto sem serventia de 6% para 64% do total computado. As informações são do Jornal Folha de S. Paulo.

Pelo atual sistema proporcional, os votos dados aos não eleitos e a votação excedente dos eleitos são computados para eleger outros candidatos do mesmo partido ou coligação. Desta forma o eleitor não “perde o voto” se seu candidato não conseguir uma cadeira.

Com a proposta do Distritão, o voto do não eleito passa a ter o mesmo valor do voto branco ou nulo: nenhum. Pelo modelo proposto, são eleitos os mais votados em cada Estado. O Ceará que tem direito a 22 das 513 cadeiras da Câmara, elegeria os 22 que receberem a maior votação na lista de candidatos.

Para os críticos, a nova formula beneficia o poder econômico, os nomes mais conhecidos e enfraqueceria os partidos e reduziria a zero a possibilidade de eleição de representantes de minorias ou áreas menos populosas.

Avesso a proposta, o líder do governo na Câmara, José Guimarães, propõe uma grande mobilização para derrotar o distritão. Para ele, é preciso que o tema seja debatido em todo o país com lideranças políticas, ideológicas, programáticas.

Caso a ideia prospere, fenômenos como o do deputado Tiririca, que obteve nas duas últimas eleições mais de 1 milhão de votos arrastando consigo deputados com votação insignificantes, não ocorrerão mais.

Milhares participam da Marcha da Maconha em Fortaleza


Marcha da Maconha de 2015 reuniu na Praia de Iracema, em Fortaleza, milhares de pessoas segundo a Polícia Militar, na tarde deste domingo (24). A expectativa dos organizadores é que o evento reúna até sua conclusão cerca de 10 mil pessoas.

A manifestação defende a descriminalização do consumo da maconha. Os presentes propõem criação de espaços onde interessados possam debater a legalização da maconha, além de exigirem reformas nas Leis e Políticas Públicas sobre a droga e seus diversos usos.

No mundo mais de 300 cidades realizam o evento no mês de maio. No Brasil, 28 cidades participam da atividade.