quarta-feira, 13 de maio de 2015

Assaltante é morto durante saidinha bancária

Uma tentativa de saidinha bancária terminou com um assaltante morto nesta terça-feira, 12, em Maracanaú. Durante a abordagem da vítima, que havia sacado dinheiro de uma agência do Banco do Brasil localizalida no município, os suspeitos foram atacados por uma quarta pessoa que passava pelo local e efetuou disparos de arma de fogo.

De acordo com informações da Polícia Militar (PM) de Maracanaú, um suspeito foi baleado e socorrido ao Hospital Municipal de Maracanaú, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O comparsa dele roubou uma Parati de cor verde e conseguiu fugir. Os militares informaram ao O POVO Online que a vítima sacou uma quantia de aproximadamente R$ 19 mil e foi seguida pelos assaltantes até o momento da abordagem no Conjunto Jereissati I, em Maracanaú.

Conforme a PM, o veículo usado por um dos suspeitos na fuga foi encontrado em Fortaleza. No interior do carro, os policiais encontraram sangue, o que poderia indicar a possibilidade do assaltante ter sido atingido pelos disparos no momento da abordagem à vítima. A pessoa que efetuou os disparos não foi identificada.

Crise na saúde se agrava e Albert Sabin tem superlotação


A crise nas unidades de saúde da Região Metropolitana de Fortaleza se agrava com a superlotação de corredores de hospitais. O Hospital Albert Sabin, referência no tratamento infantil na Capital, entrou, nesta terça-feira (12/05), na pauta das discussões sobre as dificuldades na área de saúde com os corredores abarrotados de crianças e familiares à espera de atendimento. Eram quase 60 crianças na fila de espera.

Os casos de sarampo, virose e dengue contribuíram, segundo a Secretaria de Saúde do Estado, para o crescimento no número de consultas e internações. As imagens dos corredores lotados estimularam, também, a disseminação nas redes sociais de fotos de crianças sobre cadeiras de plástico como sendo nas dependências do Hospital Albert Sabin.

As imagens, segundo a assessoria de comunicação do Governo do Estado, eram manipuladas e se referem a atendimento da rede de saúde do Estado do Amazonas. A assessoria de comunicação do Governo definiu a manipulação das imagens como ação criminosa. O Albert Sabin, de acordo dados oficiais do Governo, possui 306 leitos divididos em enfermarias, observação, UTI Pediátrica, UTI Neonatal, oncologia e pós-cirúrgicos, sendo  45 leitos de UTIs.

Durante a terça-feira, o Governo do Estado foi alvo do bombardeio da oposição na Assembleia Legislativa. Os deputados estaduais Audic Mota, Daniel Oliveira e Dra. Silvana – todos do PMDB, Fernanda Pessoa (PR) e Heitor Férrer (PDT) tem sido críticos no caos na rede de saúde mantida pelos Governos Municipais, Estadual e Federal. Um grupo de parlamentares chegou a visitar o Albert Sabin, houve dificuldades para o acesso à área interna da unidade hospitalar e os embaraços serão relados durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa a ser realizada na manhã desta quarta-feira.

A oposição cobra pressa do Governo do Estado na adoção de medidas para conter a crise na saúde. Nos últimos dias, as denúncias sobre falta de medicamentos, material para cirurgias e superlotação da rede hospitalar cresceram e provocaram a queda do Secretário da Saúde, Carlile Lavor.

Fernandinho Beira-Mar enfrenta novo júri popular nesta quarta-feira no Rio


Condenado a cerca de 200 anos de prisão por crimes diversos, o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, volta ao banco dos réus nesta quarta-feira (13). Ele enfrentará o júri popular, acusado de ter liderado uma guerra de facções dentro do presídio de segurança máxima Bangu I, em 2002. O julgamento está previsto para começar às 13h, no 1º Tribunal do Júri, Centro do Rio.

Beira-Mar será julgado por homicídios qualificados durante a rebelião no presídio de Bangu 1, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, em 2001, quando pelo menos quatro traficantes de facções rivais foram mortos a mando dele.

A última vez que Beira-Mar se viu diante de um júri popular foi em 2013, quando foi condenado a 80 anos de prisão pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, antes do julgamento, as condenações de Beira-Mar apenas no Rio somavam 69 anos e meio de prisão. No total, considerando também as condenações em outros estados, eram 120 anos. Com o veredito do julgamento de 2013, a soma vai a 200 anos.

O traficante está preso desde 2002. Ele foi transferido frequentemente de unidade de segurança máxima até chegar a Catanduvas, no Paraná, onde está preso atualmente.

No júri desta quarta-feira, ele será julgado pelo assassinato do traficante Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, e outros três presos de uma facção rival. As mortes aconteceram dentro da Galeria D do presídio de Bangu 1, considerado de segurança máxima, onde estavam 10 detentos. Beira-Mar conseguiu abrir caminho dentro do presídio e invadir as galerias onde ficavam as facções rivais. Outros 19 criminosos participaram da ação junto com Beira-Mar.