quarta-feira, 18 de março de 2015

Mesmo licenciado, Cid decide ir à audiência na Câmara

Afastado do governo federal até a próxima sexta-feira (20) por motivos de saúde, o ministro da Educação, Cid Gomes, deve comparecer nesta quarta (18) a uma audiência no plenário da Câmara dos Deputados para explicar a polêmica declaração de que a Casa possui de 300 a 400 parlamentares que "achacam", informou a assessoria do Ministério da Educação.

Diante do mal-estar gerado pela declaração entre os deputados federais, a mesa diretora da Câmara convocou o ministro a dar detalhes sobre o comentário feito no dia 27 de fevereiro durante uma palestra a estudantes da Universidade Federal do Pará.

"Eles [deputados federais] querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas", disse o titular da Educação em Belém.

Inicialmente, a Câmara agendou a audiência com Cid Gomes para o dia 11, no entanto, ele pediu o adiamento do encontro por problemas de saúde.

O ministro foi internado na última terça (10), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com quadro de febre, associada a dor muscular, cefaleia intensa, tosse e calafrios. Ele recebeu alta três dias depois, mas foi orientado pelos médicos Roberto Kalil e David Uip a a prosseguir com o tratamento com antibióticos em casa. No mesmo dia, ele viajou para Fortaleza para se recuperar.

Em despacho publicado na edição desta terça-feira (17) do "Diário Oficial da União", a presidente Dilma Rousseff autorizou a extensão do afastamento do ministro da Educação até o dia 21.
Durante o afastamento de Cid Gomes, o secretário-executivo do Ministério, Luiz Cláudio Costa, assumiu interinamente a pasta.

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