Investigações preliminares da Operação Cactus demonstram que um
ex-prefeito do município de Itatira e seu filho, atuando como lobistas,
liderariam uma associação criminosa, cuja atuação junto a prefeituras do
Estado do Ceará e de outras unidades da federação tinha o objetivo de
facilitar a obtenção de recursos federais, na forma de convênios ou
contratos de repasse, inclusive mediante emendas parlamentares. Os nomes
dos supostos líderes da quadrilha ainda não foram revelados.
Além disso, o grupo se infiltrava nos órgãos federais repassadores dos recursos, mediante a obtenção de apoio de servidores públicos e a participação de outros agentes, com o intuito de garantir os repasses para os projetos e prefeituras de interesse do grupo e de evitar que esses projetos passassem por acompanhamento e fiscalização, como forma de garantir a ocultação de irregularidades e fraudes. Boa parte desses recursos teria sido desviada.
A Operação Cactus foi deflagrada na última quinta-feira, 21, numa ação conjunta entre Polícia Federal e Controladoria Geral da União (CGU). Ela ocorreu simultaneamente em 20 municípios cearenses, quando foram executadas mais de 62 mandados de busca e apreensão para desarticular uma quadrilha supostamente envolvida em fraudes de licitações.
De acordo com as investigações, o grupo formado por cerca de 50 pessoas desviava recursos que a União repassava aos municípios para o combate da seca. Os repasses, no período investigado, somariam R$ 48 milhões. O principal órgão investigado até o momento é o Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (Dnocs), sediado em Fortaleza.
Além disso, o grupo se infiltrava nos órgãos federais repassadores dos recursos, mediante a obtenção de apoio de servidores públicos e a participação de outros agentes, com o intuito de garantir os repasses para os projetos e prefeituras de interesse do grupo e de evitar que esses projetos passassem por acompanhamento e fiscalização, como forma de garantir a ocultação de irregularidades e fraudes. Boa parte desses recursos teria sido desviada.
A Operação Cactus foi deflagrada na última quinta-feira, 21, numa ação conjunta entre Polícia Federal e Controladoria Geral da União (CGU). Ela ocorreu simultaneamente em 20 municípios cearenses, quando foram executadas mais de 62 mandados de busca e apreensão para desarticular uma quadrilha supostamente envolvida em fraudes de licitações.
De acordo com as investigações, o grupo formado por cerca de 50 pessoas desviava recursos que a União repassava aos municípios para o combate da seca. Os repasses, no período investigado, somariam R$ 48 milhões. O principal órgão investigado até o momento é o Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (Dnocs), sediado em Fortaleza.
Fonte: O Povo
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